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X Rally Team enfrenta desafio extra nos dias finais do Sertões

X Rally Team enfrenta desafio extra nos dias finais do Sertões

“Entrar no Jalapão é fácil. Difícil é sair”. A frase de Cristian Baumgart, atual tricampeão do Sertões, resume bem o sentimento da maior parte dos competidores após a sexta etapa, disputada nesta sexta-feira (30) entre São Félix do Tocantins e Bom Jesus (PI). Foram 540 quilômetros para sair da região do Jalapão – uma das especiais mais longas da história do Sertões – passando pelos cânions do Piauí, no trecho mais difícil da prova até então.

Então líderes da prova, Cristian Baumgart e Beco Andreotti mantinham um bom ritmo mesmo após a quebra de uma roda e a perda de algum tempo para realizar a troca. A 25 quilômetros do fim do trecho, em situação perigosa, o NWM X Rally Ranger V8 capotou após bater em uma vala. Eles conseguiram voltar para a prova e terminar o dia em segundo lugar.

“Era uma situação longe da ideal. Faltando 120 quilômetros para o final já estava escuro e tinha muita poeira dos UTVs que largam à frente. Sem enxergar nada, peguei uma vala e o carro virou. Nos ajudaram a desvirar o carro e conseguimos terminar o dia, mas com um prejuízo enorme de tempo”, narrou o piloto da equipe X Rally Team. Então vice-líder da prova, Guilherme Spinelli e Youssef Haddad também capotaram, ainda na metade oficial da prova, abrindo caminho para Lucas Moraes e Kaique Bentivolgio, da equipe MEM, e que correm com a X Rally Ranger construída pela equipe tricampeã do Sertões.

Assim, a desvantagem de Cristian e Beco para Lucas e Kaique é de 12min53s. A especial deste sábado (31) entre Bom Jesus (PI) e Crateús (CE) terá 320 quilômetros cronometrados de 941 totais. A etapa final, até Aquiraz (CE), terá apenas 30 de especial. “Não há e nunca houve previsibilidade no Sertões. Não acho que vá ser um trecho tão difícil como foi hoje, mas o clichê ‘tudo pode acontecer’ serve muito nesta prova”, espera Baumgart.

Para Marcos Baumgart e Kleber Cincea, no NWM X Rally Ranger V8 #303, o dia foi de uma grande oportunidade perdida em virtude de uma bomba de combustível defeituosa. “Começamos em um ritmo alucinante, com o carro respondendo muito bem e aguentando tudo como sempre faz. De repente, no meio da especial, passamos por uma depressão e o carro apagou. Mexemos, ligamos e demorou para o ritmo voltar. Perdemos uns 40 minutos com isso e depois o ritmo já não foi mais o mesmo com a noite caindo e a quantidade de poeira dos UTVs. Só nos resta acelerar nestes dois dias finais”, lamentou Marcos, que completou a difícil etapa de hoje na quinta posição e mantém o terceiro posto na classificação geral da prova.

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